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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Terminal

Do que adiantou a tentativa malograda de adaptação, em suma? Se não há paixão, não há vontade, prazer, satisfação, felicidade enfim.
E todo dia pela manhã me perguntava por que raios fazia aquilo.
Todo dia retinha todo aquele desprezo, àquelas pessoas. (Não todas!)
Nunca acreditei no meu trabalho. Só no meu trabalho, se é que vocês entendem.
A diferença de valores e ambição; o significado daquilo tudo. O objetivo! A ética!
Não era pra mim. Não concordava. Não entendia. Nunca acreditei.
O que eu faço aqui? Perguntava-me sempre.
Mas acabou.
Me sentia como presa a um relacionamento no qual não sabia como terminar.
"O problema não é você, sou eu." A clássica desculpa dita pelos homens há séculos poderia servir também para rescisão de contratos.
Mas acabou.
E o que acontecerá agora... 
Quem sabe?


Texto por: Daniela P.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Acorda Brasil

Essa semana estamos presenciando através dos noticiários a prisão do traficante "Nem" e da ocupação da polícia na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, assunto cuja repercussão atravessa o globo de ocidente a oriente.
Partindo da premissa da construção de cenários, quando penso no caso Rocinha, me vem a cabeça: e se algumas décadas atrás, nos anos 70 por exemplo, no "milagre econômico", a educação também tivesse sido privilegiada com investimentos pesados? Será que hoje em dia o sistema educacional de fato atenderia a demanda?
E cá entre nós, é impossível falar de violência sem falar de educação.
Os dois são interligados. A diminuição de um, depende do sucesso de outro. 
Infelizmente, o descaso com os menos favorecidos ainda esta em evidência. Programas como UPP, UPA, PAC e derivados, ainda são insuficientes para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro que esta sedento por mudança!
Eu vejo a reforma na educação uma solução permanente e eficiente a longo prazo para construir um Brasil melhor, com pessoas com mais discernimento, usufruindo de maiores e melhores oportunidades, correndo pra longe das drogas e do tráfico, participando de um crescimento efetivo do país. 
Não dá mais pra assistir de braços cruzados jovens se tornando delinquentes como se não houvesse outra escolha de vida; que ficam cegos mediante a "vida fácil" em detrimento da liberdade.
Isso tem que acabar já!

Texto por: Daniela P.
sábado, 12 de novembro de 2011

Para meninas

Lembrando que o texto abaixo não é uma generalização.


Uns dias atrás li um texto que dizia que mulheres extremamente chatas e ciumentas eram as que os homens jamais esqueceriam, por terem sido as melhores namoradas, seguido de uma observação de que mulheres assim não pedem perdão, são orgulhosas, mas que são as que mais dão valor...
Espera um pouco!
Quer dizer então que se eu brigar todo dia com o meu namorado porque eu fiz um dramalhão acerca de algo pequeno e continuar achando que minhas atitudes infantis são dignas de razão, ele não se esquecerá de mim, caso nosso relacionamento venha a terminar, pois minha postura frívola foi apenas pra demostrar meu amor sem limites?
Isso é um desgaste emocional sem tamanho! 
Certamente, meninas assim fizeram a vida do pobre moço um inferno e esse é o motivo pelo qual eles nunca esqueceriam da namorada; temendo encontrar outra com as mesmas características.
Não se iludam a ponto de achar que homem gosta de ser controlado, de lidar com ciúmes - na maioria das vezes - extremos e aguentar drama meia-boca de garota insegura.
Eu sou mulher e entendo que muita dessas coisas não são propositais e na hora não há uma clareza sobre o negativo impacto que isso causa num relacionamento. Mas vamos lá, pedir desculpas faz parte do desenvolvimento do amadurecimento. Quer prova de amor maior do que deixar o orgulho de lado?
Tudo nessa vida precisa de uma flexibilizada pra dar certo.
Esse é o real significado de dar valor a quem se ama.
Façamos a nossa parte.
Já ouvi muito mulheres dizerem que falta homem de verdade nesse mundo. Eles dizem o mesmo de nós. E com razão.

Texto por: Daniela P.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Primavera

Dizem que a primavera é a estação do amor.
Não é uma verdade absoluta, mas nada como uma boa suposição para iniciar uma boa expectativa.
A estação começa não diferente das outras, com supostos amores. E breves, repito, breves envolvimentos com um sentimento de vazio imutável. 
Mas este não por falta de pessoas, mas por falta de toque. 
Como uma boa observadora que sou percebi que não há mais casais como antes.
Estar junto parece ser mais questão de suprir carência do que pelo prazer intrínseco de construir uma felicidade a dois.
Quero distância de superficialidade.
"Já estou cheio de me sentir vazio, meu corpo é quente e estou sentindo frio", disse Renato Russo num quase dejà vu vivenciado por mim, hoje.
Por favor, um amanhecer bem ardente e feliz. 
Preciso respirar um ar de primavera com cheirinho de amor!


Texto por: Daniela P.