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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Da visão individual

É sempre engraçado quando eu conto essa história, porque parece aquelas coisas impossíveis que só acontecem nos filmes e você acha que nunca vai acontecer com você. Clichê de garota apaixonada? Talvez. 
Mas me diga qual é a probabilidade de reencontrar alguém que de certa forma conviveu com você num período de dois anos, há uns cinco anos atrás, e hoje, em poucas semanas descobrir e ter toda a certeza do mundo que ele é o amor da sua vida?
Às vezes custo a acreditar que sempre achei que o amor estivesse tão longe de mim. "Não há nada para mim neste lugar", reclamava com frequência. E eu tive que passar por tantas experiências carnais e vazias na expectativa de ser preenchida por algo que substituísse o amor. Criei tantas alternativas fictícias para justificar a preferência pela solidão. "Todos os homens são iguais." "O amor torna as pessoas bobas e dependentes." "Só gosto de quem não gosta de mim." Enfim. Desculpas pré-históricas dadas pelos homens que se recusam a reconhecer que ainda não estão preparados para receber aquilo que também não estão preparados para eles.
É verdade quando dizem que tudo tem seu tempo certo de acontecer.
Lamentável apenas é passar por este momento de espera da pior forma possível. Da forma que eu escolhi passar esses anos de "má sorte".
Com isso, foi necessário uma ruptura com o passado. Afinal, quando estamos dispostos a amar e ficamos disponíveis para que um novo sentimento possa entrar em nossa vida, é necessário uma doação; um companheirismo mútuo envolvendo muito respeito que só é alcançado quando também há uma disposição para deixar muitas coisas, momentos e pessoas para trás.
Subsistirão novos hábitos, uma nova rotina, uma nova visão de futuro. Um futuro pensado a dois e sem data de validade. Pois embora eu nunca tenha planejado estar com alguém de verdade, nos meus desejos mais profundos e escondidos nunca planejei também ter mais de um amor na minha vida. E se agora meu coração está ocupado, significa que não há mais espaço para ninguém.

"Tudo sempre foi sobre mim, eu mesma e eu. Eu pensava que relacionamentos não eram nada além de um desperdício de tempo. Eu nunca quis ser a outra metade de alguém e estava feliz dizendo que nosso amor não iria durar.
Esse era o único caminho que eu conhecia, até eu encontrar você..."
Colbie Caillat