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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Segredos da amizade


 Bom, criei 3 passos para uma amizade duradoura. Funciona comigo e espero poder ajudar alguém com o post a seguir. Não é nenhum segredo, pra falar verdade, apenas coisas 3 simples, mas que infelizmente algumas pessoas não conseguem enxergar.

1° Passo: Respeitar as diferenças.
Todos nós temos o direito de não concordar com alguém, não gostar de um determinado estilo, música, cultura e até de outro alguém. Porém, aprender a respeitar as diferenças quebras as barreiras de qualquer preconceito que possa existir entre as pessoas. Mas isso não é novidade. O problema começa quando os verbos ACEITAR e RESPEITAR são vistos como sinônimos. E eles são completamente divergentes! "Aceitar" envolve uma complexidade de aspectos completamente limitantes. Aceitar é se conformar. Aceitar é como se houvesse regras a ser seguidas. É impossível amar alguém de verdade, se uma série de limitações se faz presente. Já respeitar, é entender. É abrangente, é revigorante. Está diretamente associado com a intensidade dos sentimentos.
2° Passo - Deixar o orgulho de lado.
Quantas vezes perdemos pessoas que eram especiais, por causa desse maldito orgulho? Quantas vezes esperamos aquela pessoa que gostamos nos procurar e nos frustramos por isso não acontecer? como se existisse algum tipo de norma pessoal que só nos permitisse procurar aqueles que amamos n vezes, e depois disso seria o fim da amizade. Na verdade, até existe essa norma. O princípio do Orgulho!
Muita gente faz questão de aplicar em suas vidas. Por causa disso, nós perdemos. Por nada. Esperar demais das pessoas, seria uma opção. Ainda sim, não seria uma justificativa válida. Não é vergonha, muito menos chatice, correr atrás de quem a gente gosta. Pelo contrário, é um elogio! De que você vale a pena e que nada foi ou será em vão. Eu sei que uma hora cansa. Dá vontade de falar as palavras mais horrorosas do mundo, chutar o balde e procurar quem te dá valor de verdade. Porém, o cansaço é derivado de tentativas sucessivas. Significa que você faz a sua parte. Ao menos tente. Sentar, esperar, parar... é sinal verde pro fim.
3° Passo - Aprender a ouvir. 
Ouvir é um exercício praticado por quase ninguém. É praticamente um martírio. Pra mim, é uma arte. Ouvir conselho é quase permitir que alguém viva sua vida por você, é quase uma ordem, não é mesmo? Não! Absorver e refletir, te faz crescer interiormente. A verdadeira falha implícita na vida das pessoas, é achar que ouvir, é tomar decisões dependentes de opiniões externas, como se isso ferisse sua independência e por isso prefere negar qualquer palavra.
Se vocês soubessem quantos problemas poderiam ser evitados se simplesmente ouvissem...
Mas não há como entender isso se a vontade de dar sentido a tudo é baseado numa visão pequena e incompleta. Uma visão, que poderia ser expandida, se nossos ouvidos não fossem tão seletivos ao que vai apenas dentro de nós.

PENSE!



"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein

Texto por: Daniela P.
Nas fotos: Luiz C., Beatriz G., Rafael R., Ana Carolina, Heloiza M.Daniela P., Pedro C. e Jeff G.
domingo, 17 de outubro de 2010

Hoje eu descobri o fim

Eu cansei de esperar uma resposta.
Na verdade, eu parei de querer uma resposta pra tudo. Uma decisão, uma direção. Não quero mais. Apenas decidi dizer não, dizer pare pra todas as coisas mal-resolvidas ou sem solução. Aprendi a ser como você; a deixar as vozes da negativa me guiarem em sentido oposto; deixar apenas a razão e a logicidade falar por mim. Nada de melancolia, drama ou sentimentos meia-boca.
O que eu sentia era real e sincero. "O amor não é aquilo que você quer sentir, mas aquilo que se sente involuntariamente"... e eu não escolhi gostar de você.
Mas hoje escolhi te esquecer!
E se você realmente não queria que eu me apaixonasse, era apenas dizer "olha, você é legal, tenho um carinho enorme por você. Porém, meu eu não permite que eu me envolva sem antes levar em consideração uma série de motivos pelo qual não daríamos certo. Eu os levo muito a sério, e você se encaixa nos parâmetros daquilo que faria tudo dar errado. Simplesmente não dá. Você está livre pra viver sua vida. Não limite seus julgamentos acerca do amor baseado somente em mim. Você tem muito amor pra dar e é um desperdício direcioná-lo todo para mim."
Liberdade!
É isso que eu quero, que você me liberte!
Mas uma vez meu egoísmo sempre exige muito de você. E desculpe-me por isso. Eu apenas queria um rumo. Mas nesse momento, já escolhi um caminho a seguir.



Texto e fotografia por: Daniela P.
Na foto: Beatriz G.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E essa história... acho que não tem fim!

Motivos? Bom, vamos aos tópicos. 
Primeiro: Não consigo te esquecer! Acho que, na verdade, bem no fundo, essa possibilidade é descartável; a minha alma é verde, nas minhas veias correm esperança e eu simplesmente não conseguirei reduzi-la a cinzas.
Segundo: Por mais que esse amor aparentemente seja desfalecido, por dentro ele é varonil. E essa efusividade de sentimentos é transmitido ao seu ser, toda vez que nosso relacionamento é concretizado, mesmo que apenas em palavras.
Terceiro: É impossível não vê-lo como exceção. Você pode ser dissimulado, pode não dar notícias e quase me matar de saudades; porém não canso de dizer tudo aquilo que vi em você. Tudo aquilo que quase ninguém viu. Tudo que você reprime e esconde com o medo. É impossível não compará-lo com outras pessoas. Cada dia eu provo pra mim mesma, que apenas você tem o poder de me descompassar, de devassar meu espírito, de me libertar de mim mesma...
Além desses, há dezenas de outros motivos que podem ser apenas sentidos... e esse tipo de sentir, ainda não tem nome. Contudo, gostaria de descobri-lo, uma vez que, as palavras me aproximam de você. Por isso eu o faço sempre. Na tentativa de diminuir a distância entre nós.

Texto e foto: Daniela P.
terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nostalgia

Embora o presente seja de profunda importância, o passado me encanta e grandes momentos gostaria de reviver. (...)
Sinto saudade do amor incondicional; da pureza das palavras; dos abraços intermináveis; da roupa suja de terra; da primeira tentativa ao andar de bicicleta; do rosto melado de chocolate; dos banhos de chuva; de deixar o sol bater no rosto, sem nenhum medo; saudade dos tempos de escola... das guerras de bolinha de papel; das brincadeiras no parquinho; dos joelhos ralados; da primeira professora; do primeiro amigo; do primeiro beijo; de comer somente pelo prazer, sem o medo de engordar e de poder repartir, sem aquele pensamento egoísta de que vai sobrar ou não... apenas dar, compartilhar... de coração.
Entretanto, hoje, enfrentamos uma guerra de vaidades, onde o egoísmo fala muito mais alto. Onde a passar fome é permissível diante dos padrões de beleza quase nazistas imposto pelo mundo atual. O primeiro beijo não é mais idealizado. O primeiro amigo é esquecido e a primeira professora é só mais uma.
Não tem mais brincadeiras no parquinho, não tem mais guerra de bolinha de papel e os joelhos ralados, passam a ter cicatrizes...
O sol é inimigo; da chuva, as pessoas correm; andar de bicicleta, não é tão prazeroso e divertido...
Os abraços, não encontram outros braços; a pureza, foi substituída pela banalidade e o amor incondicional? Bem, pra isso, só impondo algumas condições...



Texto por: Daniela P.
Foto: minha irmã e eu (Daniela P.)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Embaraço

Às vezes, você simplesmente não pode fazer o que quer, mesmo que seja seu maior desejo no momento. Daí, você deixa as barreiras ficarem na sua frente e não faz nada para retirá-las. Você fica sujeito às limitações e honestamente, eu fico bem assim. Sou incapaz de cometer insanidades e me entregar completamente. Sou medrosa, desconfiada... todos nós somos. Porém, no meu caso, eu uso características como essa, como válvula de escape; saída de emergência ou apenas uma desculpa medíocre para não chutar o balde, largar tudo e deixar meu coração me levar aonde ele quer ir.
Pois é... estamos no mesmo barco, pena que seja em extremidades diferentes. Tentar te alcançar é difícil demais pra mim. Nem que seja pelo balanço do barco, pelo vento... eles atrapalham, por mais insignificantes que sejam.
Perdoe-me por deixar qualquer coisa me parar no meio do caminho.
Quem sabe um dia eu descomplico, pule no mar e nada até você. Ou quem sabe, você faz isso por mim.

Texto por: Daniela P.
domingo, 3 de outubro de 2010

Domingo

Não há algo que me encante tanto, como o domingo.
Ele é distinto dos outros dias da semana. Pra mim, ele é explêndido, enigmático, sinônimo de recomeço, perfeito para reflexões. Porém, é deturpado como fonte de enfado, desfalecimento e perda de vigor.
A brisa de domingo promove um diálogo direto com a mansidão e a paz; ela é sempre mais quente, mais verdadeira, promovendo estigmas de calor no coração.
Ela difere de outras brisas da semana que trazem fadiga, alarde, fuligem...
As nuvens se tornam como pinturas no céu, estagnadas. O sol se esconde, assim como seu brilho, que é parado por um avalanche fusco de vaidade e presunção.
Por isso, prefiro a brisa de domingo, que faz a mente ignorar o tempo, que tem seu dia preenchido pelo fulgor de lembranças de outros domingos.
O dia do sol, o meu dia, o melhor dia!


Texto: Daniela P.
Foto: Beatriz G.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sim ou não


Quanto mais vezes você diz para você mesmo que não quer ou não pode, mais você se envolve. E quando se vê acorrentado, libertar-se não será tarefa fácil. Dizer não vai passar a pesar na consciência; questões de princípios e de natureza irão bater de frente contra você; razão e emoção irão entrar em fusão e uma guerra interna bombardeará sua mente, até alguém aparecer para te salvar. E com isso, o que pode parecer o fim para ti, será o começo para alguém.
Um sim abre muitas portas. Pode ser considerado sinônimo de recomeço, mas não necessariamente da mesma história. A vida é efêmera e nem sempre ela te concede o tempo necessário para suas expedições em busca daquilo que, muitas vezes, nem se sabe o que é exatamente (o que é um problema, mas provavelmente quando o encontrar, saberá). E isso promove um descompasso que poderia ser evitado com um simples pensamento positivo como "isso pode dar certo". 
Um coração aparentemente insondável, é o que mais têm dúvidas; é o que exclama mais por um sim; que passa a crepitar intensamente espalhando faíscas, mas que são disfarçadas pela névoa da razão. São os mais vulneráveis, os mais previsíveis, os mais dissimulados, são os que mais se envolvem; então um lapso acerca dos seus valores e ideais, às vezes acontece.

Um dia o amor vai bater na sua porta e quando esse dia chegar, será difícil fingir que não tem ninguém em casa...



Texto e foto: Daniela P.