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domingo, 3 de outubro de 2010

Domingo

Não há algo que me encante tanto, como o domingo.
Ele é distinto dos outros dias da semana. Pra mim, ele é explêndido, enigmático, sinônimo de recomeço, perfeito para reflexões. Porém, é deturpado como fonte de enfado, desfalecimento e perda de vigor.
A brisa de domingo promove um diálogo direto com a mansidão e a paz; ela é sempre mais quente, mais verdadeira, promovendo estigmas de calor no coração.
Ela difere de outras brisas da semana que trazem fadiga, alarde, fuligem...
As nuvens se tornam como pinturas no céu, estagnadas. O sol se esconde, assim como seu brilho, que é parado por um avalanche fusco de vaidade e presunção.
Por isso, prefiro a brisa de domingo, que faz a mente ignorar o tempo, que tem seu dia preenchido pelo fulgor de lembranças de outros domingos.
O dia do sol, o meu dia, o melhor dia!


Texto: Daniela P.
Foto: Beatriz G.

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