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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Divulgando...

Bom galera, esse é um post de caráter divulgador fugindo de tudo aquilo que eu realmente exponho aqui.
Fiz um blog novo, dessa vez sobre casamento!
Como eu estou completamente no clima, já que o meu daqui a pouco acontece se Deus quiser, resolvi desenvolver um cantinho onde eu pudesse expor minhas ideias e expectativas e, ao mesmo tempo, trocar ideias. Então, pra quem gostar do assunto... é só seguir aqui!

http://weddinginsummer.blogspot.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Justificando a fé

Lembro-me com clareza, todas as vezes que me senti profundamente triste quando era bem mais nova. Era uma espécie de angústia que me assombrava. Eu não conseguia caracterizar esse sentimento; não sabia da onde vinha e nem o porquê. Quando minha mãe percebia que eu não estava bem, tentava me ajudar da maneira que eu mais repudiava: usando Deus.
Bem, eu nasci e fui criada na igreja. Mas chega uma determinada fase na adolescência que, se você não estiver bem firme à algum ideal, se perder é fácil demais. E era exatamente assim que eu me sentia... perdida!
Nessas horas o que eu mais queria ouvir era uma solução racional que no fim das contas não resolvem nada. Elas podem apontar a solução, mas não os meios para se chegar a ela. É mais ou menos assim com diversos livros de auto-ajuda. "As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam" (Bernard Shaw). E gentilmente te pergunto; como raios eu supostamente faria isso? Quando se está confuso uma filosofia dessas não é muito eficaz. 
Minha mãe insistia em dizer com frequência que para todo problema que eu tivesse eu deveria orar. Colocar minha vida nas mãos de Deus e esperar. O segredo da felicidade e satisfação que eu tanto almejava encontrar, eram apenas e paciência.
Como não tinha nada a perder, resolvi experimentar a teoria. E o resultado foi absolutamente mágico! 
Iniciei essa experiência reaprendendo a orar. Antes o que eu chamava de "oração" eram meia dúzia de frases decoradas que não traduziam sentimento algum. Então resolvi me abrir, como normalmente nos abrimos para um amigo (afinal, é isso que você tem que ser de Deus: além de filho, um grande amigo); contava tudo que eu julgava ser um problema insolúvel na minha vida, jogava todas minhas frustrações em cima dEle e as vezes até o culpava. Eu sabia que não era digna de nenhum tipo de benção ou consideração, mas eu queria ter uma chance de corrigir as coisas e aproveitar melhor as oportunidades. Prometi à Deus continuar a minha vida de uma maneira mais justa e correta e pedi forças pra realmente poder cumprir isto. Prometi esperar pela hora que Ele julgava certa e que eu estivesse preparada para receber o melhor que essa vida tinha pra me dar.
Eu vivi longos e vazios anos passando por estações intermediarias entre a sorte e o azar, a diversão e a solidão, o encanto e a decepção. Foi difícil, mas sem sofrimentos. Eu acreditava que as coisas aconteciam por um motivo e que um dia as coisas iam melhorar.
E melhoraram. 
Minhas orações hoje possuem uma lista enorme de agradecimentos além de eu acreditar muito mais em Deus. Eu ando tão feliz ultimamente por tudo que eu consegui conquistar - leia-se um namorado maravilhoso, uma família unida e recompensas financeiras extraordinárias - e por tudo que eu sou hoje que eu aconselho essa terapia infalível. É só acreditar. E se não for pra acreditar em Deus, acredite em amor, em destino, em você mesmo, mas acredite. E espere. Por mais clichê que possa parecer, as melhores coisas acontecem quando menos se espera.