É triste perceber que aos poucos ando saindo da sua vida assim, sem ninguém perceber ou se importar. Chegamos ao ponto de sermos meras estranhas. Eventuais ligações, histórias resumidas e outras nem são contadas. Um almoço quando nossos horários são compatíveis. Pode parecer drama adolescente, carência, seja o que for, mas me parece que tempo é algo que não nos sobra. E quando há, é direcionado pra quem está mais perto. Pra quem convive, quem conhece e pra quem divide sorrisos e abraços; porque o que existe entre nós agora é uma distância física enorme e uma parede fria de lembranças despedaçadas. De falta de planos. Ausência de amor, de carinho...
Não somos as mesmas e não estamos as mesmas. É mais fácil assumir isso por mais frustrante que possa parecer do que fingir que está sempre tudo bem.
Texto e foto: Daniela P.
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