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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bullying: assunto de vida ou morte?

O título começa com uma pequena ambiguidade, mas acho que conseguem entender o que realmente quis adiantar...



Ultimamente nos deparamos com muitas notícias envolvendo crianças que praticam o Bullying; as que sofrem com este ato e as que terrivelmente são vítimas de um assassinato em massa inesperado, como acompanhamos no caso da escola municipal Tasso da Silveira, por um homem que supostamente sofreu esse tipo de agressão durante sua infância e adolescência.
Ora, é fato que essa prática de intimidação promove uma certa tensão psicológica... não sou especialista no assunto e nem possuo amplo conhecimento sobre. Porém, no meu ponto de vista, não podemos permitir que isso seja um meio de justificação para atos hediondos cometidos constantemente nos ambientes educativos. 
Caso contrário, devemos temer que toda vítima de bullying possa se tornar um assassino, um estuprador ou algum tipo de agressor? Esse assunto está se tornando um caso de vida ou morte?
Há tempos que acossamentos, assédios e ameaças acontecem. 
Existem tipos de ajuda pra isso. Para quem queira parar de ser perseguido e para quem teve estigmas que precisam ser curados. 
Só não recebe ajuda, quem não quer ser ajudado.
Só se torna um mal à sociedade, quem não quer superar seus problemas e seus medos. Quem tem pena de si mesmo e quem quer que outros sintam pena também. 
Vamos lá, quem durante a infância nunca foi alvo de zuações pelos amigos? Eu por exemplo, sempre tive azar quanto a isso. Tive mil e um apelidos e odiava cada um deles com todas as forças. Gritava, chorava, batia o pé no chão. Meus defeitos e fraquezas eram expostos. Tive uma adolescência conturbada, fiquei insegura. 
Todos um dia já foram vítimas da hostilidade e preconceito de algum colega de turma, de trabalho, na vizinhança ou até dentro da própria casa. Mas ninguém deve justificar qualquer tipo de delito, alegando que problemas no passado o fizeram tomar atitudes precipitadas.
Pra isso, há solução. Se existe algum tipo de dor reprimida, ela pode ser trabalhada psicologicamente e na mais grave das hipóteses, psiquiatricamente. 
O que não tem solução, é conceder vida novamente, àquele que recebeu a morte inesperadamente.


Texto por: Daniela P.

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