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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sobre votar

Uma das coisas que andam me perturbando muito ultimamente é esse assunto sobre votar nulo ou não votar nulo nesses eleições. Decerto o Brasil está enfrentando muitos problemas  relacionado à corrupção, mas as pessoas erradamente acabam usando situações como esta como desculpa para generalização. 
Historicamente falando, depois da independência do nosso país, nós fomos governados por regências e oligarquias que se perpetuavam no poder e excluíam o restante da população. O tráfico de escravos para o Brasil, chegou a sessenta mil indivíduos, que nada podiam fazer para mudar essa situação, senão fugir. Duas leis foram aprovadas de forma a "beneficiar" os escravos: a Lei do Ventre Livre, que permitia uma mãe ficar com seu filho até os 8 anos, quando o senhor escolhia receber uma indenização ou explorar o trabalho do escravo "livre" até que completasse 21 anos, e a Lei dos Sexagenários, que libertava o escravo depois que completasse 65 anos se conseguisse atingir tal idade, o que era raro, fazendo-nos perceber que nem sempre lei é sinônimo de justiçaMesmo depois do fim da escravidão (1888), "o preconceito racial, a desvalorização do trabalho manual e o desrespeito aos trabalhadores continuaram a existir". 
Em 1891, com a transformação do Brasil em República, promulgou-se a nova constituição permitindo o voto universal masculino não-secreto, excluindo mulheres, mendigos, menores de 21 anos, padres, soldados e analfabetos. O voto não-secreto permitia sua manipulação, geralmente feita pelos "coronéis", que eram latifundiários detentores do poder econômico e prestígio social, estabelecendo controle sobre a população mais pobre. Eles também dirigiam o voto de cabresto, geralmente recorrendo a violência para "convencer" o eleitorado a votar em seu candidato, além de roubarem urnas e falsificarem títulos eleitorais.
Em 1934 após a revolução constitucionalista, foi instituído um código eleitoral, que introduzia voto secreto, voto feminino e justiça eleitoral.
Em 1964 foi instaurado o regime militar que durou 21 anos. Através de atos institucionais, foi revogada a eleição direta, sendo substituída pela eleição indireta (realizadas pelo Congresso), fechamento do legislativo, suspensão dos direitos políticos, etc. Ditadura total marcada pela censura, manifestações, greves, golpes, mortes e injustiça.
Eleições diretas seriam realizadas somente por volta de 1989.
Após você ler tudo isso, nos tempos de hoje, nossos direitos como cidadão foram restabelecidos. Eu aposto que pessoas que viveram nos períodos citados, gostariam sobretudo de ter o poder de escolher alguém para governá-los. Alguém em quem acreditavam. Ou pelo menos alguém que fosse o "menos pior". E, se por um acaso, o que você escolheu não atendeu as suas expectativas, daqui a quatro anos, você pode dar a oportunidade a outro alguém mostrar que pode fazer melhor.
Não jogue fora o que se demorou tanto a conquistar.
Não vote nulo.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Divulgando...

Bom galera, esse é um post de caráter divulgador fugindo de tudo aquilo que eu realmente exponho aqui.
Fiz um blog novo, dessa vez sobre casamento!
Como eu estou completamente no clima, já que o meu daqui a pouco acontece se Deus quiser, resolvi desenvolver um cantinho onde eu pudesse expor minhas ideias e expectativas e, ao mesmo tempo, trocar ideias. Então, pra quem gostar do assunto... é só seguir aqui!

http://weddinginsummer.blogspot.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Justificando a fé

Lembro-me com clareza, todas as vezes que me senti profundamente triste quando era bem mais nova. Era uma espécie de angústia que me assombrava. Eu não conseguia caracterizar esse sentimento; não sabia da onde vinha e nem o porquê. Quando minha mãe percebia que eu não estava bem, tentava me ajudar da maneira que eu mais repudiava: usando Deus.
Bem, eu nasci e fui criada na igreja. Mas chega uma determinada fase na adolescência que, se você não estiver bem firme à algum ideal, se perder é fácil demais. E era exatamente assim que eu me sentia... perdida!
Nessas horas o que eu mais queria ouvir era uma solução racional que no fim das contas não resolvem nada. Elas podem apontar a solução, mas não os meios para se chegar a ela. É mais ou menos assim com diversos livros de auto-ajuda. "As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam" (Bernard Shaw). E gentilmente te pergunto; como raios eu supostamente faria isso? Quando se está confuso uma filosofia dessas não é muito eficaz. 
Minha mãe insistia em dizer com frequência que para todo problema que eu tivesse eu deveria orar. Colocar minha vida nas mãos de Deus e esperar. O segredo da felicidade e satisfação que eu tanto almejava encontrar, eram apenas e paciência.
Como não tinha nada a perder, resolvi experimentar a teoria. E o resultado foi absolutamente mágico! 
Iniciei essa experiência reaprendendo a orar. Antes o que eu chamava de "oração" eram meia dúzia de frases decoradas que não traduziam sentimento algum. Então resolvi me abrir, como normalmente nos abrimos para um amigo (afinal, é isso que você tem que ser de Deus: além de filho, um grande amigo); contava tudo que eu julgava ser um problema insolúvel na minha vida, jogava todas minhas frustrações em cima dEle e as vezes até o culpava. Eu sabia que não era digna de nenhum tipo de benção ou consideração, mas eu queria ter uma chance de corrigir as coisas e aproveitar melhor as oportunidades. Prometi à Deus continuar a minha vida de uma maneira mais justa e correta e pedi forças pra realmente poder cumprir isto. Prometi esperar pela hora que Ele julgava certa e que eu estivesse preparada para receber o melhor que essa vida tinha pra me dar.
Eu vivi longos e vazios anos passando por estações intermediarias entre a sorte e o azar, a diversão e a solidão, o encanto e a decepção. Foi difícil, mas sem sofrimentos. Eu acreditava que as coisas aconteciam por um motivo e que um dia as coisas iam melhorar.
E melhoraram. 
Minhas orações hoje possuem uma lista enorme de agradecimentos além de eu acreditar muito mais em Deus. Eu ando tão feliz ultimamente por tudo que eu consegui conquistar - leia-se um namorado maravilhoso, uma família unida e recompensas financeiras extraordinárias - e por tudo que eu sou hoje que eu aconselho essa terapia infalível. É só acreditar. E se não for pra acreditar em Deus, acredite em amor, em destino, em você mesmo, mas acredite. E espere. Por mais clichê que possa parecer, as melhores coisas acontecem quando menos se espera.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Greve

Antes de mais nada quero que saibam que tudo que digo se dá por pura observação e informações dadas por professores. Nada sei profundamente sobre o assunto. Entretanto depois de muitas semanas senti vontade de voltar a escrever, e dessa vez, para relatar alguns episódios sobre a greve dos professores das universidades federais, assunto que me incomoda profundamente.



Neste ano eu ingressei na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e sinceramente eu fiquei extasiada devido a porta que me foi aberta. Depois de um período imerso na decepção e dinheiro jogado fora em uma faculdade particular, finalmente realizei o sonho de estudar na federal em um curso que de fato me completava. Eu estudo no campus da Praia Vermelha, na Urca, que possui bons prédios. Um parece recém construído ou reformado, os outros parecem ser bem antigos, mas nada caindo aos pedaços. Existem alguns problemas como a falta de um bandejão, a falta de uma cantina decente que atenda a demanda (até o próprio bairro é carente restaurantes e padarias boas e acessíveis), há problemas também com o atendimento das xerox que são superlotadas, os banheiros que são bem precários, a falta de ventiladores bons e ar-condicionados que funcionem nos meses de extremo calor, enfim. Todos esses problemas são contornáveis e de fácil solução. Tanto é que nesse período de greve muitos bebedouros foram trocados, salas foram pintadas, fachadas foram parcialmente consertadas e as salas de aula continuaram adequadas para estudo. Surgiram "conversas de corredor" que isso foi graças a um professor que comunicou ao responsável da manutenção do prédio os problemas existentes e eles foram solucionados. Não sei dizer se é verdade. Mas o fato é que houve melhorias. Alguns mestres disseram que tanto a UNIRIO quanto a UFRJ na última década sofreram reformas e progrediram bastante. O problema é que os funcionários não querem enxergar isso, pois decerto é bem mais fácil apontar os defeitos do que aplaudir as mudanças.
Finalmente, outro professor comentou sobre os salários. Ele ganhava de seis a oito mil ministrando aulas. Disse ter a melhor profissão que poderia ter: trabalhava dez meses por ano, dando aula quatro vezes por semana, viajando o mundo participando de congressos e durante essas viagens deixava uma espécie de assistente repondo as aulas no seu lugar. E muitos professores fazem isso: chegam atrasados, faltam e depois querem suprir aulas aos sábados ou mandam um substituto que não sabe exatamente sobre o conteúdo.
Ora, se um indivíduo se sujeita a fazer um concurso sabendo quanto vai ganhar, qual é a lógica de fazer uma manifestação discordando do salário ganho? Realmente eu não entendo. Desconheço a maioria das reivindicações e sinceramente acho até interessante as pessoas lutarem pelos seus direitos. Mas começo a achar injusto quando se começa uma luta em detrimento de outras.
Durante esses três míseros meses de aula que tive a oportunidade de assistir, pude conhecer a real face daqueles que se dizem responsáveis pela construção de cidadãos. Professores e alunos autoritários invadiram as salas impedindo àqueles que optaram não aderir a greve, a dar suas aulas. Chegavam com discursos violentos de que era imoral um professor não querer se juntar a maioria. Todos nós temos o direito de ser contra ou a favor a alguma coisa, mas tiraram isso de nós. A falta da adesão unânime foi oportuno para que utilizassem a repressão contra aqueles que só queriam finalizar o semestre. A falta de consideração e respeito àqueles que enxergam a greve como uma ferramenta inútil para exigir melhorias, foi o acontecimento realmente imoral dentro da instituição.
Muitos alunos que precisavam se formar para tomar posse de um cargo público, foram prejudicados. Muitos que não desejavam perder mais um ano, perderão. E os que se dizem  defensores de uma educação superior de qualidade, equidade e acessível para todos, atropelaram sonhos e impediram muitos alunos e professores que eram a favor de continuar tendo e dando aulas, por puro despotismo e opressão.

"Se o futuro do país depende da educação, o futuro da educação depende de quê?
segunda-feira, 4 de junho de 2012

Da visão individual

É sempre engraçado quando eu conto essa história, porque parece aquelas coisas impossíveis que só acontecem nos filmes e você acha que nunca vai acontecer com você. Clichê de garota apaixonada? Talvez. 
Mas me diga qual é a probabilidade de reencontrar alguém que de certa forma conviveu com você num período de dois anos, há uns cinco anos atrás, e hoje, em poucas semanas descobrir e ter toda a certeza do mundo que ele é o amor da sua vida?
Às vezes custo a acreditar que sempre achei que o amor estivesse tão longe de mim. "Não há nada para mim neste lugar", reclamava com frequência. E eu tive que passar por tantas experiências carnais e vazias na expectativa de ser preenchida por algo que substituísse o amor. Criei tantas alternativas fictícias para justificar a preferência pela solidão. "Todos os homens são iguais." "O amor torna as pessoas bobas e dependentes." "Só gosto de quem não gosta de mim." Enfim. Desculpas pré-históricas dadas pelos homens que se recusam a reconhecer que ainda não estão preparados para receber aquilo que também não estão preparados para eles.
É verdade quando dizem que tudo tem seu tempo certo de acontecer.
Lamentável apenas é passar por este momento de espera da pior forma possível. Da forma que eu escolhi passar esses anos de "má sorte".
Com isso, foi necessário uma ruptura com o passado. Afinal, quando estamos dispostos a amar e ficamos disponíveis para que um novo sentimento possa entrar em nossa vida, é necessário uma doação; um companheirismo mútuo envolvendo muito respeito que só é alcançado quando também há uma disposição para deixar muitas coisas, momentos e pessoas para trás.
Subsistirão novos hábitos, uma nova rotina, uma nova visão de futuro. Um futuro pensado a dois e sem data de validade. Pois embora eu nunca tenha planejado estar com alguém de verdade, nos meus desejos mais profundos e escondidos nunca planejei também ter mais de um amor na minha vida. E se agora meu coração está ocupado, significa que não há mais espaço para ninguém.

"Tudo sempre foi sobre mim, eu mesma e eu. Eu pensava que relacionamentos não eram nada além de um desperdício de tempo. Eu nunca quis ser a outra metade de alguém e estava feliz dizendo que nosso amor não iria durar.
Esse era o único caminho que eu conhecia, até eu encontrar você..."
Colbie Caillat


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uma longa história...


É pelo título que deu vida a este blog que começo o texto de hoje.
Senti o desejo de relembrar sobre uma pessoa que também me deu vida quando me sentia desfalecida. Foi algo mágico!
Há pouco mais de 4 anos nasceu uma amizade que nunca pensei que um dia fosse acabar.
E que não acabou. Estamos passando por um período de "ocupação".
Aquele momento em que outras coisas possuem uma urgência maior se tratando de disponibilidade.
Depois de tantos anos contando histórias dramáticas e com finais infelizes, ficamos disponíveis de verdade para o amor.
Travamos também uma batalha com nosso lado intelectual e pensa-se muito no futuro.
As horas consumidas devorando livros à procura de conhecimento absorvem muito dos minutos que antes usávamos para coisas bobas, como perguntar sobre o decorrer do dia.
Estar apaixonada, levou o resto do tempo que sobrou.
Só não se pôde prever que essas coisas bobas levariam consigo toda a espontaneidade que um dia já houve entre nós.
As raras ligações se restringem a cobranças, reclamações e para dar más notícias.
Convites são desprezados ou secundários.
Eu sinceramente não sei explicar como deixamos chegar a este ponto.
Depois de tanto condenar destinos como este, não há como compreender de que forma a negligência abraçou esse relacionamento.
E para piorar, às vezes penso nem ser possível definir o que existe como "relação".
É com muita tristeza que escrevo a frase acima. Mas não consigo mais mentir.
Eu possuo uma vontade dentro de mim de mover mundos se tratando de restaurar tudo aquilo que se perde aos poucos.
E ao mesmo tempo o descaso que já me é familiar diz para deixar tudo como está, a mercê de algo indefinido.
As lembranças são inapreciáveis!
Mas o presente incomoda. E muito.
quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fim de verão


No final do ano passado eu conheci um cara. Algo passageiro, como sempre. Ele era um tipo de pessoa que não falava muito, desses muito tímidos. Então não diria que o conheci, pois conversamos pouco. Assuntos eram limitados à trabalho e faculdade.

O tempo passou.

Passaram-se as festas e ele nem por um segundo passou pela minha cabeça.
Ok. Passou sim.
Mas foi apenas pelo fato de alguns amigos próximos me dizerem com frequência que ele perguntava por mim.
Que diabos esse garoto quer comigo??!
Mal sabe ele que eu sou uma perdida, metade vazia e com a outra metade tentando ser preenchida com álcool e diversão.
Sabe, essas coisas que todo mundo insiste em dizer que faz a gente esquecer dos problemas. Essas coisas que maquia as situações. É só substituir a palavra "consequência" com "viver intensamente" que tudo fica melhor.
Quem dera fosse simples assim.
Eu não estava nenhum pouco feliz.
Aquela sensação de que faltava algo voltou a me incomodar e eu realmente não sabia o que poderia ser.
Eu estava vivendo uma ótima fase profissional e tinha acabado de passar no vestibular.
Minha família não poderia estar mais unida e eu tinha me tornado uma pessoa tão agradável que até eu me surpreendia comigo mesma.
Então, teoricamente, eu não precisaria de mais nada.

Num período pós-carnaval, voltei a visitar os antigos amigos e reencontrei aquele que hoje, não sei mais viver sem.
Foi amor a segunda vista!
Foi, honestamente, impressionante a forma como me senti. 
Sinceramente, indescritível.
Simultaneamente, percebi uma voz no lado esquerdo do peito dizendo "Não o perca de vista por nada nesse mundo". E não irei. 
Agora sim, me sinto completamente feliz. Ando rindo por aí mais do que o normal, até.

Algumas pessoas chegam justamente quando você mais precisa, sem você estar esperando.
Por esse motivo, mudei minha opinião drasticamente sobre odiar surpresas.
Aliás, essa palavra "ódio" está riscada definitivamente do meu vocabulário.
Desconheço a origem.

Desde o dia três de março, o meu passado foi anulado e minha vida começou a partir do dia seguinte. Estou passando por um processo de transformação vital.
Agora, nada mais me falta.

Texto por: Daniela P.
terça-feira, 27 de março de 2012

Amor é tudo o que você precisa

Sempre deixei bem claro que a maior recompensa que eu poderia obter num ambiente de trabalho seria a recompensa psicológica. Aquela sensação de satisfação por ter feito algo certo e me orgulhar disso.
Não que dinheiro não seja importante, mas eu não sou apegada a bens materiais. 
Quando se experimenta o que a vida de fato tem a te oferecer, como por exemplo pessoas e tudo o que elas trazem consigo, você passa a querer arrancar o melhor que pode delas.
 E digo, amor. Aquele amor que não enche barriga de ninguém, mas enche o coração de quem quer fazer o melhor por si e por quem ama.
Amor que inspira. 
Amor que compreende.
Amor que torna vívido.
Amor que transforma o ofício em prazer e não em mera obrigação para viver (ou sobreviver).
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

E ponto final

Eu não sei como falar com as pessoas.
Essa é a grande questão de hoje.
Eu oscilo muito entre o "não tô nem aí pra nada" e o "quero levar algo a sério nessa vida".
Isso associado a um sarcasmo diário, faz com que eu não seja compreendida por todos.
Nunca se sabe quando falo sério ou não.
E eu me cobro sempre para poder ser a mais explícita possível, embora às vezes eu exagere demais. Ser literal passa uma verdade além do que as pessoas querem ou devem saber. E me criticam muito por isso. 
Mas eu não sei ser verdadeira pela metade.
Ok. Assumo que maior parte do tempo que tenho eu uso para me justificar: o quão influenciada eu fui por nascer e ser criada com meninos; graças a isso eu me tornei meio rude, meio indiferente, pouco feminina e muitas vezes desbocada.
Mas independente do meio, de certa forma eu também escolhi ser assim.
Concorde você ou não. Goste você ou não. Entenda você ou não.


Texto por: Daniela P.
sábado, 24 de dezembro de 2011

Esperando o fim

Minha vida anda um pouco fora de controle. Eu ando caindo aos pedaços de vez em quando.
Eu não consigo me explicar para mim mesma. Perdi o dom de transcrever emoções para o papel, se é que algum dia eu tive esse dom. Eu conseguia deixar as coisas mais claras pra mim mesma. Agora eu me perdi. Vivo andando por caminhos tortos, desejando mudar por dentro, mas tudo aquilo que eu ando fazendo e dizendo prova o contrário. 
Perdida. 
Achando que amor é uma droga e que esperança foi feito pra idiotas acreditarem em algo que contorne suas falhas. Fingindo sorrisos...
Esperando ansiosamente mais um ano findar para começar de novo. Mas datas não datam. 
Mas a gente é assim; sempre deixando pra depois.
Sempre esperando o mundo mudar... permanecendo imutável.